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O momento de pós-pandemia covid-19 consolidou a importância, visibilidade e necessidade de atuação conjunta de diversos profissionais de saúde. Entre elas, evidenciou-se em plena pandemia a atividade de fisioterapeutas, cujo campo de atuação ganhou amplitude e eles passaram a integrar equipes hospitalares para o desempenho de um papel indispensável aos cuidados com o paciente. Assim é o pensamento de Jader Pereira Neto, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Sergipe (CREFITO 17), fisioterapeuta formado pela Universidade Tiradentes (Unit).

“A fisioterapia cresceu, tem evoluído muito nos campos de atuação e o respaldo tem aumentado com a pandemia do covid-19, sendo a presença do profissional de Fisioterapia reafirmada dentro dos hospitais, dentro da UTIs , tornando-se indispensável. E isso se atesta com a nossa conquista no estado de Sergipe da aprovação do projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade do fisioterapeuta durante 24h na UTI. Então, a importância desse profissional foi reafirmada pela Alese, e com esse cenário, a especialidade foi se fortificando, e a profissão se consolidando”, afirma Jader Pereira Neto.

Ao apontar a evolução nos campos de atuação perante uma nova realidade desafiadora, Jader destaca o papel fundamental desempenhado pela instituição de ensino superior. “A universidade é fundamental porque os profissionais conseguem transitar nas especialidades, entender e aprofundar o seu papel científico e técnico dentro de áreas diferentes. E assim, hoje temos profissionais atuando em hospitais, ambulatórios, na unidade básica, intensiva, na saúde da mulher, atenção primária, maternidade, ou seja, em diversas áreas distintas. E tudo isso só acontece dentro da formação e eu consegui visualizar isso na Unit, pois ela consegue transitar muito bem sobre esse papel como um todos fornecendo essa experiências a partir de um corpo docente competente e forte estrutura organizacional”, enfatiza Jader, que se formou na turma de Fisioterapia da Unit no ano de 2005.

Além disso, ele ressalta a formação cidadã dentro do ambiente universitário. “Costumo dizer que eu tive algumas oportunidades dentro da universidade que conseguiram moldar o que eu considero como bom profissional. Foi na universidade que fui trabalhar dentro do movimento estudantil, fui do centro acadêmico e isso acabou me abrindo portas também para me formar politicamente enquanto categoria profissional. Depois disso, exerci um papel no sindicato, em associações e hoje, chegando ao conselho regional. Assim, foi dentro da instituição que pude participar desses meios tão importantes na formação do profissional ético em relação ao paciente, profissão e, politicamente entendendo o seu papel de cidadão e profissional”, afirma o presidente do CREFITO 17.

Asscom Unit