Prefeitura inicia campanha de vacinação contra o sarampo na próxima segunda, 10

Publiciado em 07/02/2020 as 11:52

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciará na próxima segunda-feira, dia 10, a Campanha de Vacinação contra o Sarampo. Conforme calendário do Ministério da Saúde, o foco da campanha são as pessoas com idade entre 5 e 19 anos. De abrangência nacional, a campanha segue até 13 de março, com o dia ‘D’ previsto para 15 de fevereiro.

A coordenadora de Imunização da SMS, Ilziney Simões, explica que a intensificação da vacina Tríplice Viral (que também previne a caxumba e rubéola) tem como meta atingir as pessoas que ainda não receberam a vacina, além de ser uma estratégia de interrupção da transmissão do vírus do sarampo no país.

“Essa primeira etapa será focada nas pessoas de 5 a 19 anos, mas a vacina Tríplice Viral é ofertada na rotina das Unidades Básicas de Saúde [UBS] para as pessoas com idade entre 1 a 49 anos. Se o indivíduo está nessa faixa etária e não tomou ainda, pode se dirigir até uma UBS para receber, tranquilamente”, afirma Ilziney.

A coordenadora reforça ainda que a orientação do Ministério da Saúde é vacinar as crianças de seis meses a menor de um ano. “Isso porque o vírus do sarampo ainda está circulando no Brasil e essa medida é temporária, em virtude dos surtos que estão acontecendo em outras localidades. Sabemos que as crianças são as mais vulneráveis à hospitalização e até mesmo óbito com relação ao sarampo, mas quando ocorrer a interrupção da transmissão do vírus, provavelmente essa recomendação vai cessar, e continuar apenas para as pessoas de 1 a 49 anos”, destaca.

Em 2016, a Organização Pan Americana de Saúde (OPS) concedeu ao Brasil certificado de erradicação do sarampo, pois o país não registrava casos novos desde 2000. Porém, em 2017, ocorreu um surto de sarampo na Venezuela que chegou ao Brasil em 2018, ocasionando a perda do certificado.

Em 2019, Aracaju teve seis casos notificados, quatro casos descartados e dois confirmados. Destes, um dos pacientes não era residente no Estado.

 

Da AAN