Senadora apela para que Petrobras desista de desocupar sua sede em Aracaju
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) encaminhou uma missiva ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, sugerindo que a empresa lance um olhar diferenciado sobre Sergipe, quando da execução de sua política de redução de custos, que prevê o fechamento de escritórios administrativos em várias cidades brasileiras onde há produção de petróleo e gás. O documento foi encaminhado no início da tarde de ontem (13).
“As reservas de gás natural de Sergipe são a maior fronteira de exploração brasileira desde a descoberta do Pré-Sal, em 2006, e o consórcio liderado pela ExxonMobil, que dividirá a exploração da reserva com a Petrobras, está entusiasmado com a possibilidade de extração de 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia e não há motivos para que a Petrobras também não esteja”, justificou a senadora, lembrando que esse potencial mineral é de imenso valor no mundo contemporâneo.
Ela assinalou que a empresa tem uma parceria de décadas em Sergipe e que teve uma participação imprescindível para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Entretanto, desde o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), no ano passado, o povo sergipano tem sido penalizado, segundo sua avaliação.
“Há o desmonte de uma das mais importantes cadeias produtivas, que é a de petróleo e gás, e isso agravou a crise vivenciada pelo Estado, mas cremos ter um excelente cacife, que é a reserva de gás natural, e mais um histórico de boas parcerias, para sugerir à Petrobras que retroceda em algumas das suas decisões para Sergipe, entre as quais a de fechar a sede administrativa da empresa na capital sergipana ”, ponderou Maria do Carmo.
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