Petrobras pode adiar de novo o “Sergipe Águas Profundas”

A Petrobras está se preparando para revelar seu plano de negócios para 2026 a 2030 em novembro, com meta de US$ 8 bilhões em reduções de custos ao longo de cinco anos para compensar a queda nos preços do petróleo. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, os cortes devem se concentrar na revisão dos projetos de construção de plataformas, incluindo o Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP I e II) e os campos de Barracuda e Caratinga, ambos na bacia de Campos (RJ).
Caso sejam confirmados os cortes de investimentos anunciados pelo Valor Econômico, não será a primeira vez que a petrolífera adia o início de operação do “Sergipe Águas Profundas”. Inicialmente previsto para começar a produzir em 2026, o projeto foi adiado para 2028, passando posteriormente para 2030. Essas prorrogações foram provocadas pela dificuldade da Petrobras em contatar dois navios-plataformas para atender ao SEAP. A companhia aguarda o resultado da licitação das duas plataformas para o SEAP, que está em curso, com previsão de conclusão ainda este ano. As primeiras tentativas de contratar as unidades fracassaram, pelo alto custo das propostas.
Avaliado em 5 bilhões de dólares, o Projeto Sergipe Águas Profundas prevê uma produção de 240 mil barris/dia de petróleo, por meio de duas plataformas flutuantes (FPSOs); e a exportação de até 18 milhões de m³/d de gás natural a partir da construção de um gasoduto de escoamento até a costa. O gasoduto de 18 milhões de m³/dia de capacidade, previsto para Sergipe, também foi adiado de 2029 para pós-2030, a depender da entrada em operação dos navios-plataformas, ainda não contratados.
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